sábado, 28 de dezembro de 2013

DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO!


Amy era uma linda menina de 3 aninhos de idade. Ela morava em algum lugar da Irlanda, em frente ao mar. Sua família era cristã. Eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico... Amy era muito feliz! Ela amava sua família e admirava os olhos azuis de sua mãe e seus irmãos... Todos na casa de Amy tinham olhos azuis... Todos...MENOS.... Amy!!! O sonho dela era ter olhos azuis como o mar... Ah! como desejava isso!!!! Um dia, na escola dominical, ouviu a "tia" dizer: "DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!"

Amy passou o dia todo pensando nisso... À noite, na hora de dormir, ajoelhou ao lado da sua cama e orou: "Papai do Céu, muito obrigada porque você criou o mar que é tão bonito! Muito obrigada pela minha família. Muito obrigada pela minha vida! Gosto muito de todas as coisas que você fez e faz! Mas... gostaria de pedir... por favor... quando eu acordar amanhã, quero ter olhos azuis como os da mamãe! Em nome de Jesus, amém." Ela teve fé. A fé pura e verdadeira de uma criança. E, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho. Olhou... e qual era a cor de seus olhos?... CONTINUAVAM CASTANHOS! Por que Deus não ouviu Amy? Por que não atendeu ao seu pedido? Isso teria fortalecido sua fé? Bem... naquele dia, Amy aprendeu que um NÃO também era resposta! A menininha agradeceu a Deus do mesmo modo... mas... não entendia... só confiava.

Anos depois, Amy foi ser missionária na Índia. Lá "comprava crianças para Deus" (as crianças eram vendidas por suas famílias - que passavam fome - para serem sacrificadas no templo, e Amy as "comprava" para libertá-las desse sacrifício). Mas, para poder entrar nos "templos" da Índia, sem ser reconhecida como estrangeira, precisou se disfarçar de indiana: passou pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do local e entrava livremente nos locais de venda de crianças. Emy podia caminhar tranquila em todo "mercado infantil", pois aparentava ser uma indiana.

Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse: "Puxa, Amy! Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse olhos claros como os de todos da sua família? Que Deus inteligente nós servimos... Ele lhe deu olhos bem escuros, pois sabia que isso seria essencial para a missão que lhe confiaria depois!!!" Essa amiga não sabia o quanto Emy havia chorado na infância por não ter olhos azuis... Mas Amy pôde, enfim, entender o porquê daquele não de Deus há tantos anos!

Bem... o que eu quero dizer com essa longa e bonita história? Apenas dizer que DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO!!! Ele conhece cada lágrima que já rolou do canto dos seus olhos... Ele sabe que, talvez, você quisesse ''olhos de outra cor''... Ele ouve, sim, TODAS as orações... mas Ele as responde de modo sábio! Não precisa chorar se seus olhos continuam castanhos... ou se você ainda não foi atendida(o) como gostaria.

DEUS TEM O CONTROLE DE TUDO!!!


Biografia Amy Carmichael:

"Amy Carmichael nasceu numa pequena vila na Irlanda do Norte. Era a mais velha dos sete filhos de David e Catherine Carmichael, um casal de presbiterianos devotos. 

Era uma candidata improvável para o trabalho missionário, pois sofria de neuralgia, uma doença dos nervos que lhe tornava o corpo fraco, dorido e que a deixava de cama semanas a fio.
Foi na convenção de Keswick em 1887 que ouviu Hudson Taylor[1] falar acerca da vida missionária. Pouco depois convenceu-se do seu chamado.
Segundo um relato biográfico dos seus primeiros anos de vida, Amy desejava ter olhos azuis em vez de castanhos. Ela pedia a Deus que lhe mudasse a cor dos olhos e ficava desapontada por isso nunca acontecer. Contudo, já adulta, Amy compreendeu que, como os indianos têm os olhos castanhos, ela iria ser aceita mais facilmente do que se tivesse olhos azuis e aceitou isto como um sinal de Deus.
Inicialmente Amy viajou para o Japão durante 15 meses, mas mais tarde, descobriu que a vocação da sua vida estava na Índia. Ela foi comissionada pela “Missão Zenana da Igreja de Inglaterra[2]". 

Muito do seu trabalho foi com moças jovens, algumas das quais foram salvas da prostituição forçada. A organização por ela fundada era conhecida por “Dohnavur Fellowship[3]”. 

Dohnavur fica situada em Tamil Nadu, a sul da Índia. A “Fellowship” iria tornar-se um santuário para mais de mil crianças que de outra forma teriam de enfrentar um futuro incerto.
Num esforço para respeitar aquela cultura asiática, membros da organização usavam trajes indianos e as crianças foram-lhes dados nomes nativos. Ela própria vestia-se dessa forma, pintava a pele com café e frequentemente viajava longas distâncias nas quentes e poeirentas estradas Índia só para salvar uma criança.

"Amy Carmichael levou um grupo de crianças a um ourives tradicional na Índia. No meio de um fogo alimentado a carvão havia uma cerâmica côncava. Na cerâmica havia uma mistura de sal, tamarindo e pó de tijolo. Dentro dessa mistura havia ouro. Conforme o fogo devorava a mistura, o ouro se tornava mais puro. O ourives tirava o ouro com uma pinça e, se não estivesse suficientemente puro, ele o repunha no fogo com uma nova mistura. Mas cada vez que o ouro era recolocado, o calor era aumentado. O grupo perguntou: "Como você sabe quando o ouro está puro?" Ele respondeu: "Quando posso ver meu rosto nele"

O trabalho de Amy Carmichael também se estendeu à imprensa. Ela foi uma escritora prolífera com 35 livros publicados. O mais conhecido é talvez um dos primeiros relatos históricos sobre a missão na Índia publicado em 1903.
Em 1931, Amy ficou gravemente ferida numa queda que a deixou de cama até morrer.

Amy Carmichael morreu na Índia em 1951 com 83 anos de idade. Ela pediu para não porém nenhuma pedra tumular na sua campa; em vez disso as crianças que ela tanto amava puseram algo com a inscrição “Amma”, que significa mãe em Tamil, um dialecto indiano.

Enquanto servia na Índia Amy recebeu uma carta de uma jovem que queria ser missionária e que perguntava como era exercer essa função. Amy respondeu: “A vida missionária é simplesmente uma forma de morrer”.

"Podes dar sem amar, mas não podes amar sem dar". (Amy Carmichael)

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